Várias denominações, uma só uva
De origem desconhecida e sem nome definido, esta uva rosada de casca espessa e polpa firme, foi chamada pela Família Sandi de “Casca Dura”. Há relatos de sua produção no Rio Grande do Sul desde o final do século XIX, sendo difundida pelo sul do Brasil com diversas denominações, entre elas, o nome Goethe, Uva Rosa, Gota de Ouro, Beija-Flor, Pinot, Canela, Chavona, Martha (em SC), Casca Grossa e Casca Dura.
A uva é cultivada pela família na Serra Gaúcha desde o início do século XX, e na década de 30 foi introduzida em Bituruna, onde encontrou clima e solos ideais para o seu desenvolvimento.
Inicialmente era cultivada para elaboração de vinhos para consumo familiar, e a partir da década de 80 a família aumentou a área de produção para atender a uma clientela mais seleta, conquistada por este vinho branco de intenso paladar e tipicamente aromático, distinto de qualquer outra variedade.
O surgimento de uma marca
Em 2002, a Vinícola Di Sandi, analisando o potencial desta uva, ainda sem nome definido, lançou a marca Casca Dura, passando a ampliar a produção deste vinho para atender à demanda que aumentava cada vez mais. Atualmente, o distinto vinho Casca Dura, é considerado o carro-chefe da vinícola.
